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Kaue Cavassani e a arte de colher vitórias no Jiu-Jitsu

Kaue e sua equipe. Foto: Reprodução

“Tudo que você planta, você colhe”. Guiado por este pensamento, nosso GMI Kaue Cavassani utiliza as sementes do esforço para administrar sua carreira como atleta de Jiu-Jitsu e sua academia em Monte Sião, a Checkmat Cavassani. Através deste plantio, o faixa-preta e sua equipe sabem que é apenas uma questão de tempo até que a colheita da vitória se torne uma realidade.

Em papo com GRACIEMAG, Kaue conta sobre a filosofia que o guia nos tatames, além de falar sobre o ensinamento mais valioso que deixa a seus alunos e como a experiência o ajuda a equilibrar as rotinas de competidor e professor. Confira nas linhas abaixo!

* Entre para o time GMI! *

GRACIEMAG: Como você conheceu o Jiu-Jitsu?

KAUE CAVASSANI: Meu primeiro contato com o Jiu-Jitsu foi através de um amigo, que morava na mesma rua. Ele me convidou para conhecer a academia que ele treinava e, desde então, não parei mais. Sinto que, antes mesmo de conhecer a arte marcial, o Jiu-Jitsu já habitava em mim, como um instinto. Por conta disso, consegui me adaptar muito bem à rotina de treinos e aos desafios que acompanham uma carreira no esporte, desde o princípio.

Kaue em ação. Foto: Reprodução

Assim que começou a prática, já teve interesse em competir? Como foram seus primeiros anos nas faixas coloridas?

Após três meses treinando Jiu-Jitsu, meu professor me levou para competir no campeonato paulista e fui campeão após ganhar duas lutas. Fui a única criança na academia por alguns anos, então quando alcancei a faixa-azul, já estava cansado de levar e aplicar golpes mais complexos, como chave de pé e leglock. Os ensinamentos que recebi nas minhas faixas coloridas me acompanham até hoje.

Em que ano você pegou a faixa-preta e das mãos de quem? Qual a melhor memória deste dia?

Recebi a preta em julho de 2015, pelas mãos do professor Gilberto Gabas, um homem pelo qual tenho muito respeito e gratidão. A graduação veio no pódio do Mundial da CBJJE, competição que proporcionou uma das lutas mais duras da minha carreira, ou seja, foi um dia completamente inesquecível.

Exibindo as medalhas do Rio Winter International. Foto: Reprodução

Como separar a cabeça de atleta/competidor para se tornar um grande professor?

Já experiente no cenário competitivo, meu primeiro contato com o ensino foi ao ajudar o professor a dar aulas para crianças. Através dessa experiência, aprendi a conciliar esses dois papéis e hoje não tenho problema para alcançar este equilíbrio. Juntando a minha academia e as filiais, tenho um time de quase trezentos alunos e mesmo assim consigo equilibrar minha rotina de atleta ao treino deles, além de encaixar a minha faculdade, já que estou no último semestre do curso de direito.

Quais são as metas do professor para forjar uma equipe ainda mais forte e se destacar como referência no ensino do Jiu-Jitsu e formação de campeões?

Em apenas seis anos à frente de uma equipe, já conquistei muita coisa. Estive recentemente no México com dois atletas que lutaram e foram campeões no Continental AJP e em breve estaremos na Europa, para participar do AJP na França. Digo aos alunos para valorizarem as facilidades que têm hoje em dia. Quando comecei a competir, era difícil pagar a inscrição e patrocínios eram raros. Hoje o esporte dá mais oportunidade para essa molecada, com patrocínios, academias bem estruturadas e até meios de transporte para competir. Tal qual a lei da semeadura, estamos plantando dedicação, foco e amor ao Jiu-Jitsu para colher crescimento e vitória.

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